Sepultando Lembranças.
Marise Ribeiro
Lembra-se da nossa cabana, refúgio das nossas almas?
Hoje vive abandonada, desde que me vi desamparada quando você, com a maior calma, disse-me que não sentia mais nada.
Nunca mais voltei lá...
A lua já não me inspirava, à noite não me fortalecia, nem a lareira me aquecia.
Ali eu compunha as poesias que traduziam o nosso amor...
A atmosfera era mágica, tudo explodia em cor.
A casa, praticamente em ruínas, é o retrato do abandono e a minha promissora inspiração caiu num profundo sono.
Ao lhe escrever esta carta, quero o seu consentimento para a casa pôr abaixo...
Quem sabe, sepultando as lembranças, a poetisa surja em renascimento e volte a cantar esperanças.
26/06/05
Marise Ribeiro
Lembra-se da nossa cabana, refúgio das nossas almas?
Hoje vive abandonada, desde que me vi desamparada quando você, com a maior calma, disse-me que não sentia mais nada.
Nunca mais voltei lá...
A lua já não me inspirava, à noite não me fortalecia, nem a lareira me aquecia.
Ali eu compunha as poesias que traduziam o nosso amor...
A atmosfera era mágica, tudo explodia em cor.
A casa, praticamente em ruínas, é o retrato do abandono e a minha promissora inspiração caiu num profundo sono.
Ao lhe escrever esta carta, quero o seu consentimento para a casa pôr abaixo...
Quem sabe, sepultando as lembranças, a poetisa surja em renascimento e volte a cantar esperanças.
26/06/05
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