Oscar Da Dor.
Silsaboia
Todo dia visito minha mãe.
Não suporto mais o oco dos corredores.
O escritório vazio, a cadeira imensa e solitária.
Não sabia que paredes falavam nem pias e nem xícaras de café.
Não sabia que fingir doía tanto.
E eu tenho que ser a engraçada da família.
Tive que vestir a camisa pendurada de sorrisos e brincadeiras que meu pai deixou.
Não agüento mais.
Arrasto-me por aqueles lugares.
Ah!...
Papai porque a vida é assim?
Chego a ouvir a sua voz.
-Beleza!
Você está ai?!
E que sorriso lindo você tinha meu doce pai...
Por que não consigo me acostumar?
E te procuro...
E tua presença está ali!
Visão cega da saudade.
Fecho os olhos e rezo pra voltar ao passado.
Tento até flertar com a dor...
Explorando-a até o limite...
Só pra criar marra!
Saio inchado de angustia de lá todo dia.
No jardim quando passo ao sair sinto aplausos irônicos de uma platéia chamada agonia.
E me dispo por lá, soltando ao chão a fantasia.
Silsaboia
Todo dia visito minha mãe.
Não suporto mais o oco dos corredores.
O escritório vazio, a cadeira imensa e solitária.
Não sabia que paredes falavam nem pias e nem xícaras de café.
Não sabia que fingir doía tanto.
E eu tenho que ser a engraçada da família.
Tive que vestir a camisa pendurada de sorrisos e brincadeiras que meu pai deixou.
Não agüento mais.
Arrasto-me por aqueles lugares.
Ah!...
Papai porque a vida é assim?
Chego a ouvir a sua voz.
-Beleza!
Você está ai?!
E que sorriso lindo você tinha meu doce pai...
Por que não consigo me acostumar?
E te procuro...
E tua presença está ali!
Visão cega da saudade.
Fecho os olhos e rezo pra voltar ao passado.
Tento até flertar com a dor...
Explorando-a até o limite...
Só pra criar marra!
Saio inchado de angustia de lá todo dia.
No jardim quando passo ao sair sinto aplausos irônicos de uma platéia chamada agonia.
E me dispo por lá, soltando ao chão a fantasia.
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