Ana Alice Zanettini.
Da minh'alma escorre um pranto incontido.
Sentimento embutido dentro do peito...
De verso em prosas vou escrevendo...
As palavras vão fluindo.
De verso em prosas vou escrevendo...
As palavras vão fluindo.
Não penso no texto, nem no enredo.
Misturo as palavras...
Invento reverto; um furacão de pensamentos invade-me.
Arrisco jogo com as palavras, viro de ponta cabeça...
A vida não espera... Já não sei quem sou.
A vida não espera... Já não sei quem sou.
Uma sensação de ilusão, vôo longe na imaginação.
Entro num vácuo, fico em silêncio.
Pensamentos que talvez não sejam meus...
Já não estou mais em mim.
Sinto as dores, entro dentro do poema.
Deixo as lágrimas caírem lentamente em minha face.
Olho para o céu, a lua acanhada se esconde.
Deixo as lágrimas caírem lentamente em minha face.
Olho para o céu, a lua acanhada se esconde.
A magia das estrelas contagia-me.
Estava preste a morrer.
Já não havia mais inspiração.
Estava preste a morrer.
Já não havia mais inspiração.
Sinto-me aliviada...
A natureza reflete seu brilho...
À noite em silêncio, a alma cheia de saudade.