António Castel-Branco
Nesse instante fugaz em que as mentes se
encontraram e em sintonia ficaram,
o mundo se equilibrou...
Os gritos emudeceram...
O silêncio imperou...
E o tempo parou.
Nesse momento efêmero em que os olhares
se cruzaram e um no outro penetraram,
todo o ser se iluminou...
Cânticos ecoaram...
O mundo inteiro vibrou...
E o amor alastrou.
Nessa azada ocasião em que os lábios
se tocaram e as doçuras saborearam,
raios percorreram...
Cataratas afluíram...
Vulcões expeliram...
E as paixões dominaram.
Nesse segundo eterno em que nós nos
misturamos e num só nos tornamos,
as estrelas nos sorriram...
Os ares nos acariciaram...
Os seres nos felicitaram...
E as nossas vidas fluíram.
Sintra, 06/01/2007.
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