quinta-feira, 14 de junho de 2007

Medos.

Medos.
Ceres Marylise




Não sei de muitas coisas, eu confesso; falo somente do que vi e aprendi:
Vi que nos gritos de um homem angustiado, estão seus medos sufocados na garganta, que sua fragilidade vem à tona, quando se mostram os contidos prantos e que seus medos se iniciaram, ao ouvir de adultos, os primeiros contos.

Quem dera um dia tudo isso terminasse destruindo toda forma de opressão para que não morresse a esperança que se deixa matar nas aflições, permanecendo a alegria pura,não apoiada na desgraça dos irmãos.

Que haja um relógio a despertar a sensatez pra não falarmos em linguagem equivocada, e só ouçamos os justos e conscientes de todo o mal já feito ao semelhante.Não sei de muitas coisas, eu confesso, mas sei da dor, das injustiças e dos medos.

















































































































































































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