quinta-feira, 5 de julho de 2007

Soneto LXXXIV.


Soneto LXXXIV.
Tere Penhabe

Meu coração é valente, meu presente, mas difícil de aprender as suas lições se por amar recebe louros e menções ao ser amado é um constante penitente.
Coleciona abandonos no seu porto voa alto, mas não se livra das quedas previsíveis todas as suas veredas, mas não se nega a viver tudo de novo.

Meu coração é da vida e do amor gastá-lo é meu prazer e meu louvor ainda que se quede esfarrapado...
Meu coração é o que tenho de melhor alegra-se na senzala do seu senhor ainda que não seja alimentado...

Santos
13.06.2007


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