Prateado rio...
Josemir Tadeu
Quem sabe eu, absterso possa mesmo que constrito, fazer-me fluxo reverso, fixando o reflexo ao espelho infinito?
Quem sabe, nesse prateado rio, eu possa abjugar, o impreciso, e mesmo haurido, possa por tuas corredeiras,continuar a viajar?
Tenho certeza que assim será.
Talvez vertente, que crescente, sente e pressente, que o que me acaricia dolente, é a esperança nunca ausente, que insiste em se fazer presente, pois que se ressente, da gana do meu coração pungente, que se faz crescer, pra sempre crer, intransigente, que tu prateado rio, é a força que realmente, traz-me da dureza para o macio,que é pra eu poder aprender, a me suavizar...
Vou margeando, sutilmente refazendo-me, quando cansada estiver minha carne.
Ato contínuo, após voltar respirar, embrenho-me em meu próprio destino, no ser uno, faço-me dois, e continuo a navegar em ti, prateado rio, que faz-me duo, pois que sabes de meu corpo, e sentes minha alma...
Talvez nem haja fim de viagem...
Tampouco, a obrigação da chegada.
Corpo solto, pele encharcada, talvez eu me descubra, descobrindo o curso da água, pois talvez é lá que habita aquela mágoa, que ficou, sem querer me deixar...
Por isso nas águas prateadas, busco-me argentar mais e mais...
Pois sinto que a brisa encantada, com o brilho, que orla a essência dessa água prateada, por certo, comigo fará adrego, e meu segredo, contar-me-á...
Prateado rio, luz dos meus encantados quereres, que abençoa-me quando meus dizeres, insistem em não querer falar...
Josemir Tadeu
Quem sabe eu, absterso possa mesmo que constrito, fazer-me fluxo reverso, fixando o reflexo ao espelho infinito?
Quem sabe, nesse prateado rio, eu possa abjugar, o impreciso, e mesmo haurido, possa por tuas corredeiras,continuar a viajar?
Tenho certeza que assim será.
Talvez vertente, que crescente, sente e pressente, que o que me acaricia dolente, é a esperança nunca ausente, que insiste em se fazer presente, pois que se ressente, da gana do meu coração pungente, que se faz crescer, pra sempre crer, intransigente, que tu prateado rio, é a força que realmente, traz-me da dureza para o macio,que é pra eu poder aprender, a me suavizar...
Vou margeando, sutilmente refazendo-me, quando cansada estiver minha carne.
Ato contínuo, após voltar respirar, embrenho-me em meu próprio destino, no ser uno, faço-me dois, e continuo a navegar em ti, prateado rio, que faz-me duo, pois que sabes de meu corpo, e sentes minha alma...
Talvez nem haja fim de viagem...
Tampouco, a obrigação da chegada.
Corpo solto, pele encharcada, talvez eu me descubra, descobrindo o curso da água, pois talvez é lá que habita aquela mágoa, que ficou, sem querer me deixar...
Por isso nas águas prateadas, busco-me argentar mais e mais...
Pois sinto que a brisa encantada, com o brilho, que orla a essência dessa água prateada, por certo, comigo fará adrego, e meu segredo, contar-me-á...
Prateado rio, luz dos meus encantados quereres, que abençoa-me quando meus dizeres, insistem em não querer falar...
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