Caminhos Abstratos do Verbo Amar.
Zena Maciel
Quebrei o espelho do tempo cortei com os cacos o rosto com o rubro sangue do desgosto, limpei o orvalho do chorar.
Segui pelas estrada obtusa da vida, a dor eu não dei guarida, machuquei folhas secas de antigas feridas.
Cruzei arcos de silêncios nas asas lépidas do vento no véu do infinito tempo o coração deixei voar!
Rasguei o sudário de antigos amores fiz uma guirlanda de flores adornei uma nova paixão.
Com um riso no horizonte da alma, engravidei a flor da ilusão.
Pus os sonhos a dançar a tristeza histérica a gargalhar.
Nos braços febris da fantasia esperei a primavera chegar como uma lúbrica bacante, desejei um orgasmo inebriante.
De joelho fiquei a suplicar o gozo do corpo a se extasiar
Com a chave da castidade eu abri o jardim da felicidade.
Como nos épicos poemas, percorri os caminhos abstratos do verbo amar.
Recife-PE
2005
Zena Maciel
Quebrei o espelho do tempo cortei com os cacos o rosto com o rubro sangue do desgosto, limpei o orvalho do chorar.
Segui pelas estrada obtusa da vida, a dor eu não dei guarida, machuquei folhas secas de antigas feridas.
Cruzei arcos de silêncios nas asas lépidas do vento no véu do infinito tempo o coração deixei voar!
Rasguei o sudário de antigos amores fiz uma guirlanda de flores adornei uma nova paixão.
Com um riso no horizonte da alma, engravidei a flor da ilusão.
Pus os sonhos a dançar a tristeza histérica a gargalhar.
Nos braços febris da fantasia esperei a primavera chegar como uma lúbrica bacante, desejei um orgasmo inebriante.
De joelho fiquei a suplicar o gozo do corpo a se extasiar
Com a chave da castidade eu abri o jardim da felicidade.
Como nos épicos poemas, percorri os caminhos abstratos do verbo amar.
Recife-PE
2005
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