Ao Escrever Poemas
NALDOVELHO
Tenho a mão pesada ao escrever poemas, abro, no papel, profundos sulcos, tipo, leito de um rio, por onde navegam palavras, pensamentos, histórias, coisas colhidas nas trilhas desta vida.
Não acaricio as palavras, espremo-as, até ter delas seu sumo, seus significados.
Uso cores agressivas, por vezes exuberantes, quando tento passar uma mensagem.
Quando falo de saudade prefiro o cinza, nostalgia navega em branco e preto e a revolta em águas barrentas, sempre!
Estou mais para a realidade, a vida me fez assim!
Tenho a mão pesada aos escrever poemas, machuco o papel, até perceber que ali existe sangue, suor, saliva, sentimento, não sei escrever sem exporem feridas.
Parir versos é remexer nas entranhas, é cutucar cicatrizes, fazê-las ardidas, só assim o poema sobrevive e eu consigo exorcizar minha dor.
NALDOVELHO
Tenho a mão pesada ao escrever poemas, abro, no papel, profundos sulcos, tipo, leito de um rio, por onde navegam palavras, pensamentos, histórias, coisas colhidas nas trilhas desta vida.
Não acaricio as palavras, espremo-as, até ter delas seu sumo, seus significados.
Uso cores agressivas, por vezes exuberantes, quando tento passar uma mensagem.
Quando falo de saudade prefiro o cinza, nostalgia navega em branco e preto e a revolta em águas barrentas, sempre!
Estou mais para a realidade, a vida me fez assim!
Tenho a mão pesada aos escrever poemas, machuco o papel, até perceber que ali existe sangue, suor, saliva, sentimento, não sei escrever sem exporem feridas.
Parir versos é remexer nas entranhas, é cutucar cicatrizes, fazê-las ardidas, só assim o poema sobrevive e eu consigo exorcizar minha dor.
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