segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Horas Desertas


Horas Desertas
Anna Peralva

Na deserta estrada das horas emoções perdidas em desencontros nas tantas inseguranças do agora, em nenhum tempo eu me encontro.

Corpo nu e vazio, que se esgueira no silêncio cortante das madrugadas, alma na cumplicidade dessa cegueira, emudecida em agonia, encarcerada...

Esperança consumida, ressequida, tombada no solar sombrio da solidão.

Olhar extenuado e distante da vida, perdido nos umbrais da escuridão, velando contrita a inútil sobrevida do amor agonizando em sua prisão...
07/09/2007




Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigada pelo carinho da postagem.
Beijos
Anna Peralva