A ti, Mulher!
Eugénio de Sá
Tanto de ti, mulher, queres consagrar tantos cansaços, tantos sofrimentos...
Quantos golpes de rins tu tens de dar p’ra fazer em face de tais cometimentos!
E se outros mais encantos não se mostram nesse teu rosto a sulcos retratado é porque os mais desgostos se confrontam com o riso nos teus lábios, apagado!
Mulher e mãe, julgada e julgadora todos te flagelam, implacáveis quando dos males te apontam causadora.
Eugénio de Sá
Tanto de ti, mulher, queres consagrar tantos cansaços, tantos sofrimentos...
Quantos golpes de rins tu tens de dar p’ra fazer em face de tais cometimentos!
E se outros mais encantos não se mostram nesse teu rosto a sulcos retratado é porque os mais desgostos se confrontam com o riso nos teus lábios, apagado!
Mulher e mãe, julgada e julgadora todos te flagelam, implacáveis quando dos males te apontam causadora.
Mas os credos de Deus são insondáveis e como Salomão, és sabedora que os dons do coração são indomáveis!
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