sábado, 15 de março de 2008

A ti, Mulher!


A ti, Mulher!
Eugénio de Sá

Tanto de ti, mulher, queres consagrar tantos cansaços, tantos sofrimentos...
Quantos golpes de rins tu tens de dar p’ra fazer em face de tais cometimentos!

E se outros mais encantos não se mostram nesse teu rosto a sulcos retratado é porque os mais desgostos se confrontam com o riso nos teus lábios, apagado!

Mulher e mãe, julgada e julgadora todos te flagelam, implacáveis quando dos males te apontam causadora.

Mas os credos de Deus são insondáveis e como Salomão, és sabedora que os dons do coração são indomáveis!


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