Margaridas na janela
Guida Linhares
Sou o sereno que brilha em tua fronte, quando nas noites frias tu me abrigas, em teus braços que mais parecem um monte que recebe meu corpo, livre das cruéis urtigas.
Minh'alma de ti cativa só se alegra, quando chegas com teu largo sorriso.
Olho para dentro de mim; um receio que medra, talvez a sentida despedida após teres me dado o paraíso me presenteastes as mais lindas flores que sonhei, em tantas madrugadas de carinhoso afago, foram tantas e tão perfumadas que me acostumei,a buscá-las no céu estrelado do teu imago.
Banharei os teus pés, para livrar-te do cansaço da tua lida diária, em perfumadas águas de rosas, olhando-te nos olhos, sonhando com o teu regaço, pouso seguro para o meu coração em polvorosa.
Beijo as tuas mãos, tal qual imaginastes, neste amante solo que enfim enseja, os sonhares que sempre desejastes, em fazer de mim a tua adorada princesa.
Da solidão que tanto te preocupa, prisioneiro da saudade passageira, tens em mim um calmo querer que ocupa o teu coração.
Guida Linhares
Sou o sereno que brilha em tua fronte, quando nas noites frias tu me abrigas, em teus braços que mais parecem um monte que recebe meu corpo, livre das cruéis urtigas.
Minh'alma de ti cativa só se alegra, quando chegas com teu largo sorriso.
Olho para dentro de mim; um receio que medra, talvez a sentida despedida após teres me dado o paraíso me presenteastes as mais lindas flores que sonhei, em tantas madrugadas de carinhoso afago, foram tantas e tão perfumadas que me acostumei,a buscá-las no céu estrelado do teu imago.
Banharei os teus pés, para livrar-te do cansaço da tua lida diária, em perfumadas águas de rosas, olhando-te nos olhos, sonhando com o teu regaço, pouso seguro para o meu coração em polvorosa.
Beijo as tuas mãos, tal qual imaginastes, neste amante solo que enfim enseja, os sonhares que sempre desejastes, em fazer de mim a tua adorada princesa.
Da solidão que tanto te preocupa, prisioneiro da saudade passageira, tens em mim um calmo querer que ocupa o teu coração.
Sou da tua alma companheira.
Do jardim das ilusões sou a singela margarida, sustentada pela haste que é o teu carinho.
No mal me quer, bem me quer a preferida do teu universo, tu que és da poesia doce escaninho.
Serei gotas de orvalho da noite, mesmo que não queiras; nas longas madrugadas à beira do rio que serpenteia, entre as tantas quimeras causadoras de cegueiras.
Mas nossos olhos serão o espelho que nos clareia.
05/03/08
Mas nossos olhos serão o espelho que nos clareia.
05/03/08
Nenhum comentário:
Postar um comentário