sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Racismo




Racismo
João Carlos (Rother)

Procuro ser o jardineiro deste mundo escrevendo as poesias sem egoísmo, retirando do abismo o ódio profundo acabando sem piedade com o racismo.

Minha poesia tem no sincretismo, plantar o som de uma bela melodia que brote, nos espinhos do racismo, as cores de um mundo em harmonia.

Sou um poeta que tem consciência que é um nada para o terrorismo, incapaz de acabar com a violência, mas tentando acabar com o racismo.

Se eu escrevo branco não tenho crenças, os amarelos pertencem a este mundo?
E os vermelhos causam desavenças, se eu escrevo negro sou um ser imundo, choro quando a inteligência é infestada por cavilações que marcam o racismo.
Pranto que rega o passar da alvorada fazendo-me esquecer o romantismo.




Nenhum comentário: