sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Final Dos Tempos


Final Dos Tempos
Milamarian.


As terras passarão, os mares e qualquer vento descerão o sol e a lua, as estrelas e as brumas o orvalho será gelo, os riachos apenas espuma nenhum pássaro no céu de um azul cinzento!


Ouvir-se-á o pranto solitário daquelas enseadas e das cordilheiras as cálidas lágrimas a escorrer no manancial tristonho e prostrado a padecer os últimos acordes da água naquela invernada.


Nos aromas nenhum incensar de alfazema daquele lençol somente a doce lembrança da verde madeira na poesia e último poema, e nos montes sem luar, nem poente ou alvor só a luz refletida ante a verdadeira dança das almas unificadas no universo de amor.
21 de junho de 2007



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