Espelhos de Mercúrio
Carlos Assis
Na parede exausto o pincel abandona a forma desenho que quer ver pronto, realidade na fantasia.
Carlos Assis
Na parede exausto o pincel abandona a forma desenho que quer ver pronto, realidade na fantasia.
A boca sabor de fruta de manga e maracujá desejo e vontade do outro carne se entregando na carne.
Um rosto escondido num quadro o coração desfeito em nada.
A melancolia da lua crescente refletida no mar de Júpiter.
As estrelas respirando no espaço o valor das coisas balançando num galho por entre as folhas verdes.
O passo mais inseguro nas chamas é sempre o último.
A mente traidora julga.
A dor e o desespero.
A cor desliza sobre a tela.
Fumaça cobrindo sentimento faces em meio ao destino montanhas sem nome.
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