Minha mente voga em ondas incessantes de incertezas sobre os prados infinitos de verde já alaranjado pelo Outono de um viver nem sempre sereno mas sempre pleno, buscando, no caminho inexistente que aguarda ser trilhado, a imagem que demonstre ser o rumo, nunca traçado mas constantemente alterado, reflexo sábio das emoções que conduzem ao equilíbrio do ser.
Minha mente paira, subitamente amordaçada pela necessidade do coração se exprimir, tomando sempre o leme, e mesmo ziguezagueando entre os escolhos dos sentidos, em avanços e recuos nunca explicados, procurando sempre, no limbo entre o caminho e o não-caminho, entre o sentir e o pensar, a imagem que justifica o existir como um objetivo de não-existências, refletindo, como escora permanente da loucura e da lucidez... O verdadeiro eu.
26/01/2008
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