sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Poema De Ingenuidades



Poema De Ingenuidades
Tarcísio Ribeiro Costa

Lá no interior onde nasci, tive uma infância de alegrias e ingenuidade...
Brincava pelos caminhos que nos levava ao rio, e outras paragens, como o pomar, onde, comia frutas no pé e contemplava as flores beijadas pelas borboletas, confundiam-se as suas matizes multicores...

Às vezes, pensava que só tinham ali borboletas; noutras vezes, pensava que ali só tinham flores...
Hoje, quando recordo a minha infância, o que me dá mais saudade é a brisa que, com ternura, me acariciava, principalmente, ao anoitecer...

Minha mãe, tão pequenina, os seus olhos expressavam, só amor para mim!
Como era bom viver assim...
O tempo que tudo constrói, também, tudo destrói...

Depois palmilhei caminhos com desníveis, seixos e espinhos...
Mas, nunca perdi a esperança de que superaria os obstáculos, porque sempre acreditei nas orações de minha mãe!




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