sábado, 2 de fevereiro de 2008

Ingênua Esperança



Ingênua Esperança
Sá de Freitas

Hoje me lembrei um pouco da infância...
E retornei ao tempo em que eu brincava, naquele verde intenso da invernada, a vencer com vigor qualquer distância.
Meu coração remorso algum portava; saudade alguma me fazia assédio; nem solidão, para trazer-me o tédio havia, quando a sós eu me encontrava.
Mas da vida ao sentir fortes açoites, vendo meus dias se tornarem noites, nesta luta sem fim para viver:
Penso: (mas que ingênua essa esperança!)...
"Ah! Se eu voltasse, um dia a ser criança.
E assim ficasse, sem jamais crescer!".
http://sadefreitaspoesias.sites.uol.com.br/index.htm


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