sábado, 10 de novembro de 2007

Doce Fêmea

Doce Fêmea
Nizardo Wanderley

Por onde essa menina passa deixa um rastro de sensualidade e fome de desejos, que nós, mortais, ficamos a roubar-lhe beijos de longe, como quem contempla um lindo astro.

A cútis que lhe envolve é feita de magia e o hormônio produzido em seu interior emoldura o lascivo ninho de esplendorcoberto com os cetins da sua fidalguia.

O seu olhar sublime é invólucro de luz que nos causa delírio e aos sonhos nos conduz numa viagem lúdica, tesuda e louca...
Quem me dera conhecer seu corpo de cor para comer nos poros todo seu suor, depois beber o mel no céu da sua boca.
Publicado no Recanto das Letras em 22/10/2007
Código do texto: T704303


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