segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Marcas Do Tempo.



Marcas Do Tempo.
Tarcísio R. Costa

Tudo se passou tão fugaz...
Não percebi, sequer, os meus lerdos passos.

Deixei pelo caminho o frescor da juventude, que se integrou, penso, ao viço das flores...
Rompi barreiras, consegui atingir objetivos, desfrutei das láureas do sucesso, o que fez de mim um credor...
Mas, quantas vezes, eu tomei caminhos errados, nisso, transformei-me em um devedor...

Minha teimosia fez-me seguir por desvios...
Essa alternância do certo e do errado, que é o bem e o mal, deixou em mim as marcas do tempo...

Mas, foi o espelho que me mostrou o quão é cruel à realidade...
Vi a opacidade do meu olhar E a tristeza do meu sorriso...
Minha alma teima em ser jovem...

Vejo no pensamento, o que sinto nos meus sonhos...
Desconheço o final dessa caminhada...
Tudo há de diluir-se no nada, quando serão desfeitas as marcas do tempo.



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