Fragmentos
Sandra Ravanini
Colorir-te vidraça nublada é buscar o filamento no néon do sonho em coma e nos olhos opacos e dormentes, cravejados de vidros, pontiagudos, feridas da mente expiando os pedaços sem complexão deste álbum em fragmento.
Lâminas refletindo à têmpera imperfeita que enfrento no vidrado ser que encara o mesmo corte deste retalho, flertando com a profundeza estilhaçada do ato falho, se, abrindo esta cancela, a sobriedade aspira o frio cimento.
E lanhar a face no escuro que abate o invertido apogeu que a noite estrela, apagando a vidraça e fechando o sonho e ela; e nada mais...
E mais nada, além da fotografia que espera abrir o álbum e encontrar no quadro disperso o trecho que é meu...
03/08/2007
Sandra Ravanini
Colorir-te vidraça nublada é buscar o filamento no néon do sonho em coma e nos olhos opacos e dormentes, cravejados de vidros, pontiagudos, feridas da mente expiando os pedaços sem complexão deste álbum em fragmento.
Lâminas refletindo à têmpera imperfeita que enfrento no vidrado ser que encara o mesmo corte deste retalho, flertando com a profundeza estilhaçada do ato falho, se, abrindo esta cancela, a sobriedade aspira o frio cimento.
E lanhar a face no escuro que abate o invertido apogeu que a noite estrela, apagando a vidraça e fechando o sonho e ela; e nada mais...
E mais nada, além da fotografia que espera abrir o álbum e encontrar no quadro disperso o trecho que é meu...
03/08/2007
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