sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Cálidas Ternuras.


Cálidas Ternuras.
Wilson de Oliveira Carvalho


Como desejo ser amado, procurado em todos os momentos, como se fosse para confirmar a realidade de um sentimento.
Como desejo ser abraçado, e de repente ter que buscar o ar...
Para respirar, e depois, como o maior desvelo, continuar amando...

Como desejo beijar seus lábios poder mordê-los, beber sua língua na maior demonstração de uma grande paixão...
Como desejo passear pelo teu corpo nu com minhas mãos, e através de apalpadelas às cegas, sentir as vibrações da fonte de desejos...

Ah! Como seria bom esquecermos de tudo que nos cerca, nos recolher ao mundo feito por nós, onde não existe perfídia a não ser, cálidas ternuras.



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