quarta-feira, 6 de junho de 2007

Cinderela Chorou


Cinderela Chorou
Penhah Castro

Quando você chegou a minha vida de uma forma tão especial mostrando-se amigo cuidadoso um potencial de amante ardoroso senti que muito forte eu estaria...
E, que juntos formaríamos, dois amantes sem igual...


Você me cuidou por caminhos tão lindos me levou vivi sonhos de mil e uma noites qual princesa encantada mostrando na Índia dos meus sonhos todas as qualidades que possuía...
Na Malásia encantada vivi como que tomada por uma droga fatal...


O Canadá todinho cabia no meu coração e, então me senti princesa e, você emoção...
E, era tanto encanto, tanto prazer, eternizado nas fotos que você queria bater...
Que eu pensei que havia nascido só pra você...


Encontramos juntinhos, muitas semelhanças, solidariedade, amizade, compreensão...
Um ombro amigo, sem cobranças formando uma base só de confiança!
Senti novamente o coração disparando todos os meus desejos realizando...


Em você eu depositei os meus sonhos guardados a sete chaves no cofre da minha idade...
Com você decidi apostar tudo o que eu tinha acumulado neste coração tão encantado...
O tempo foi passando, você foi se revelando, no clarão da verdade...


O que eu não percebia Era que quanto mais me doava, quanto mais me desnudava, quanto mais eu me mostrava, mais me sentia possuída, roubada...
Era como com um vampiro viver...
Com um vampiro acordar sentindo-me exigida sugada em minha energia...


Era como que estar em uma redoma...
O verbo compartilhar era tão difícil para você conjugar...
Os desafios surgiam e você fugia...
Um dia bateu a nossa porta uma emoção desvairada um ciúme doentio, que me mostrou claramente quem você era realmente...


Num ímpeto irracional você gritou seu pavor de me perder neste inferno que você criou...
Acabou! Acabou! Acabou!
Você conseguiu arrasar o lindo jardim que eu acabara de plantar...
Mais uma vez disse adeus aos sonhos tão sonhados meus...
Virei a página de um romance lindo e, que teve um final sofrido...


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