quarta-feira, 11 de março de 2009

Soberba

Soberba
Cleide Canton

Não te iludas com as glórias da cobiça, nem tem queimes em orgulho desmedido, se o que cobras sobra em tantos, escondido, dos que fazem da humildade uma premissa.

Não te isoles nesse claustro primitivo, decorado com veludos desgastados, se o que restará depois e esgotados, só dirão que foste apenas ablativo.

Os alertas, em vermelho, desprezaste.
Dos conselhos o melhor tu recusaste e só escutas o que diz teu egoísmo.

Deixa, pois, essa soberba que te enfeita, conceitos novos que tu usas sem receita que condenam, sem piedade, ao ostracismo.
15/032008



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