Levanto-me!
Paulo Nunes Junior
Caminhei sobre o deserto da desilusão, conheci os bosques da ingratidão, tropecei, cai e, com vergonha, escondido do mundo, a chorar como pequeno desamparado...
O medo do novo mundo apresentado, ao olhar para os lados perceber que agora só a solidão se fazia presente...
A procura de respostas que não tive e creio nem as terei...
Começa a procura então quase que desenfreada por alguém...
Passando a fazer parte deste cenário, retirei-me de trás dos rochedos.
Onde escondido protegia-me dos ataques ferozes de um mundo ligado só a prazeres e materialismo...
Minha fonte o amor, Este, mesmo que ferido profundamente, dava-me condições de enfrentar a cada amanhecer...
Poder pouco a pouco preparar-me como fênix a saudar a vida, mesmo estando em meio ao vale sombrio da morte...
Se, durante minha trajetória nunca tomei nada de ninguém...
Alguém me mostrou, enfim, o que fora feito comigo...
A dimensão da dor que sofre aquele que é usurpado em sua alma, que é retirado de si, às vezes o próprio núcleo da sua vida, como foi brutalmente a mim feito...
Passando dias de solidão reinante e presenciar o que me fora arrancado feliz, vivendo entre mundos imaginários, deixando história, rasgando passados, jogando ao léu o amor, o carinho e a dedicação...
Mas, enfim... Onde apegar-me como sair destas trevas de dores infinitas?...
Se, as pessoas têm por tendência pensar só em si e em seus próprios interesses.
Agora, sozinho, o quê?
E, quem poderia enfim ajudar-me?
Corri entre vales, enfrentei as sombras, combati o desânimo, escrevi sobre a dor, sobre a vida, sobre a esperança, enfim...
Só existiria um ser capaz de sentir a dimensão de minha dor e curá-la e frente a este de joelhos pedi:
“Pai!... Não quero que me devolvas aquilo que me despreza...
Porque, se assim o faz, é porque nunca me amou.
Mas, dei-me apenas forças para suportar esta dor...
A luz se fez presente Ele me fortaleceu e cá estou!"...
Setembro 2007
Paulo Nunes Junior
Caminhei sobre o deserto da desilusão, conheci os bosques da ingratidão, tropecei, cai e, com vergonha, escondido do mundo, a chorar como pequeno desamparado...
O medo do novo mundo apresentado, ao olhar para os lados perceber que agora só a solidão se fazia presente...
A procura de respostas que não tive e creio nem as terei...
Começa a procura então quase que desenfreada por alguém...
Passando a fazer parte deste cenário, retirei-me de trás dos rochedos.
Onde escondido protegia-me dos ataques ferozes de um mundo ligado só a prazeres e materialismo...
Minha fonte o amor, Este, mesmo que ferido profundamente, dava-me condições de enfrentar a cada amanhecer...
Poder pouco a pouco preparar-me como fênix a saudar a vida, mesmo estando em meio ao vale sombrio da morte...
Se, durante minha trajetória nunca tomei nada de ninguém...
Alguém me mostrou, enfim, o que fora feito comigo...
A dimensão da dor que sofre aquele que é usurpado em sua alma, que é retirado de si, às vezes o próprio núcleo da sua vida, como foi brutalmente a mim feito...
Passando dias de solidão reinante e presenciar o que me fora arrancado feliz, vivendo entre mundos imaginários, deixando história, rasgando passados, jogando ao léu o amor, o carinho e a dedicação...
Mas, enfim... Onde apegar-me como sair destas trevas de dores infinitas?...
Se, as pessoas têm por tendência pensar só em si e em seus próprios interesses.
Agora, sozinho, o quê?
E, quem poderia enfim ajudar-me?
Corri entre vales, enfrentei as sombras, combati o desânimo, escrevi sobre a dor, sobre a vida, sobre a esperança, enfim...
Só existiria um ser capaz de sentir a dimensão de minha dor e curá-la e frente a este de joelhos pedi:
“Pai!... Não quero que me devolvas aquilo que me despreza...
Porque, se assim o faz, é porque nunca me amou.
Mas, dei-me apenas forças para suportar esta dor...
A luz se fez presente Ele me fortaleceu e cá estou!"...
Setembro 2007
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