sexta-feira, 21 de setembro de 2007

As Noites



As Noites
Albert Einstein.

Não acho que venhamos a descobrir alguma coisa tarde, nem fora de hora e nem muito cedo. A nossa descoberta é sempre no momento certo, estamos aprendendo quando temos que aprender. Não importa se passamos por experiências desagradáveis, se isso aconteceu é porque era necessário para que pudéssemos erigir a nossa personalidade como ela é hoje.

Não há do que se arrepender, isso causa uma sensação inútil de frustração e nos dá uma enorme impressão de paralisia da alma. Tudo por que passamos foi e é importante para nós. Nós somos fruto de toda nossa experiência e somente nos alçamos à frente baseados em cima disso, por isso não renegue suas vivências, por mais doloridas que possamser elas fazem parte irremediavelmente de sua vida.

É claro que há emoções que marcam negativamente nossa alma, mas não há como jogar isso fora, porque - por mais que nos doa ela está vinculada a nós até que, superando o trauma nossa alma a esqueça. O essencial é transformar as pedras em nosso caminho, os despenhadeiros a nossa frente em trampolins para que possamos alçar vôos mais altos.

É importante que (re) descubramos que nossa alma tem asas, que o nosso espírito voa, enfim que não estamos presos apenas às experiências atuais. Não se permita ver o momento atual de maneira monocromática. A vida não se restringe a alguns minutos, dias, meses e anos.

Aliás, a vida não se restringe apenas a uma única experiência. Por mais que se imagine absurdo a possibilidade de multiplicidade da vida é um fato, assim como passamos por vários períodos de sono e vigília em nossa vida. É claro que ninguém é ingênuo o suficiente para pensar que não tenhamos sentimentos mais pesados (vamos dizer assim) quando vivenciamos um momento desagradável.

A perda (não importa em que nível e qual intensidade) nos faz nos sentir, literalmente ou não, viúvos. É importante não querer negar esse instante, descaracterizá-lo, menosprezá-lo ou dar-lhe uma importância maior que tem. Devemos ser honestos com nossos próprios sentimentos e emoções.

O que nos diferencia (ou pelo menos deveria) é a capacidade que cada um de nós tem para superar os próprios limites e dificuldades. Não ficarmos presos a "noite negra da alma", pois somente assim poderemos vislumbrar o sol que a cada manhã nos lembra que a vida latente a noite ganha todo vigor sob a sua luz.


"Se a minha Teoria da Relatividade estiver certa, a Alemanha dirá que sou alemão e a França irá me declarar um cidadão do mundo; caso contrário, a França dirá que sou alemão e a Alemanha dirá que sou um judeu".


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