sábado, 4 de agosto de 2007

Nada!...


Nada!...
Ciducha

Pastosa, com a boca brilhante, tremo de medo, revoltada!Meus braços pendem semimortos incapazes de abraços incapazes de nada!
Minhas pernas latejam e...
Recusa-se a andar nesse corpo morto-vivo que estou a ocupar...
Uma inevitável perspectiva de desamor e indiferença, prega-me os olhos baços na tela do nada!Alienada e surda, tão inconsistente como a madrugada...

Preciso apagar os dias (e é premente que o faça) deslizar o comutador do tempo refazer o encontro e a paz, tornar a vida suportável, respeitável...
E que a madrugada não me engula, deixando tanto gosto de nada!




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