segunda-feira, 23 de julho de 2007

Mal grado, as minhas mãos...



Mal grado, as minhas mãos...
Eugénio de Sá.

Por detrás destas mãos, houve vontade hoje, sem ela, não têm expressão que lhes dê corpo e gesto de verdade,pois sem vontade não há emoção.

Estas mãos que aqui vês, são somente matéria sem nervos e sem força ou movimento são as extremidades da miséria desta alma que as manda sem alento.

Daí, que as minhas mãos hoje não sejam mais do que úteis amparos deste corpo que oram juntas enquanto o fim almejam .

E quando, enfim, cruzadas sobre o peito me acompanharem no sono derradeiro que eu encontre o perdão nesse meu jeito.












































































































































































































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