domingo, 8 de abril de 2007

Soneto De Uma Carência.


Caio Amaral.
Olhar triste, longe e distante;
estou tão sozinho...
É coração que grita por socorro
e corpo que implora por carinho.
Solitário, estou; nada nesta vida
p'ra mim tem importância.
Me, sinto um homem pobre
e carente...
Um menino sem infância.
Não consigo evitar; tua imagem
vem ao pensamento.
Ah...
Como queria você agora
e aqui, neste momento.
Pensativo coração na mão e alma quase em
pranto ouço minha triste lamúria
e comigo fico imaginando estar
te amando e tua boca beijando...
Todo instante.
Ser Você, minha deusa,
namorada, amiga e amante.
Ter o teu colo, sentir tua
pele e receber o teu calor.
Sem ti é caminhar sem rumo carregando
o peso de uma cruz.
Preciso do teu afago,
ser o teu apego, e receber
a tua luz.
Venha até mim...
Guardo para ti um
lindo e imenso amor!


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