Individuais Incoerências
Zena Maciel
Carrego, dentro de mim, vários eus, vestidos de individuais incoerências.
Esbanjo-me em pluralidade permeada pela verdade, percorro as singulares esquinas do ser, sem dar asas ao pássaro do sofrer.
Peço à vida que me ajude a viver do jeito que eu quero.
Reverencio as loucuras, por entender que é bom poder ter liberdade.
Em confidências ao coração, o imploro para que entenda estas incoerências do meu ser.
Rezo baixinho o terço da libertação, entrego-me nos braços das fantasias e a vadia ilusão, por acreditar, que ainda é possível sorrir , sonhar e encantar-se com o verbo amar.
Pelos palcos da poesia, rego as sementes da alegria, com o bálsamo das palavras e o perfume das letras, para embriagar a alquimia da dor.
14/08/2007
http://geocities.yahoo.com.br/zenainversos/index.
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Contradição
Roséla Martins.
Zena Maciel
Carrego, dentro de mim, vários eus, vestidos de individuais incoerências.
Esbanjo-me em pluralidade permeada pela verdade, percorro as singulares esquinas do ser, sem dar asas ao pássaro do sofrer.
Peço à vida que me ajude a viver do jeito que eu quero.
Reverencio as loucuras, por entender que é bom poder ter liberdade.
Em confidências ao coração, o imploro para que entenda estas incoerências do meu ser.
Rezo baixinho o terço da libertação, entrego-me nos braços das fantasias e a vadia ilusão, por acreditar, que ainda é possível sorrir , sonhar e encantar-se com o verbo amar.
Pelos palcos da poesia, rego as sementes da alegria, com o bálsamo das palavras e o perfume das letras, para embriagar a alquimia da dor.
14/08/2007
http://geocities.yahoo.com.br/zenainversos/index.
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Contradição
Roséla Martins.
Esta contradição que há em mim deixa-me sem norte, perdida no caminho ao acaso na estrada, não sei onde ficou a partida, vou por ruelas estreitas deixando os meus passos a vagar como se fossem avenidas.
Os becos onde eu acabo de chegar, vislumbro um céu azul para lá da nuvem que o sol tapa julgo ser um coração que se vislumbra dando carinho ao meu ser nas ondas revoltas do mar.
Julgo encontrar a ternura olho e mergulho meu pensar nesta rua estreita dá amargura, tento enganar esta ilusão que verte sombras sobre cálice da vida.
Mas, oh! Minha desilusão ficou sem saber qual a saída, assim vou de pedra em pedra nas rochas que me envolvem ora encontro calhaus polidos, ora pedregulhos acerados que ferem meus sentidos.
E neste turbilhar de pensamentos vago ao sabor da maresia enfrentando esta paixão que me persegue noite e dia e me deixa a naufragar na contradição.
Lisboa / Portugal
02 /09/2007
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