domingo, 21 de outubro de 2007

Prenúncio.


Prenúncio.
Wilson de Oliveira Carvalho

Sem aviso algum em meus olhos brotaram duas lágrimas que rolaram pela face,assim como as lágrimas de todo mundo.

Aparentemente não havia motivos, elas simplesmente abriram caminho de pronto, e não houve aquele aperto na garganta como acontece sempre.

Mas, o fato é que elas chegaram, molhando todo o trajeto, e acabaram evaporando-se depois de se alojarem em meu lenço.

Não sei se elas quiseram demonstrar uma incubada saudade, ou, se foi um prenúncio de mais lágrimas, assim como chuva de granizo, que não avisam quando vão chegar...

Mas que preocupação tola em razão de duas lágrimas repentinas, ah!
São incontáveis as que foram jogadas fora em lenços-de-papel, e quantos motivos ali ainda existem...!



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