Paragem Cósmica
Orlando Caetano.
Repentinamente tudo parou.
O filme do universo fixou-se numa só imagem estática.
Tudo inerte, astros e astronaves.
Suspensos os ruídos o curso dos rios e o fumo das fábricas e as balas assassinas.
Tudo parou no espaço, a corrida às armas acabou e as sórdidas manobras dos magnatas.
Trovões e terremotos cataclismos tudo parou.
Só o mar continuou a ondular com lampejos de luar na noite em que enlaçados meigamente nos olhamos, nos beijamos longamente.
Foi um amplexo tão forte, tão crepitante de afeto que fez parar o universo...
E no embalo materno do oceano a cantar tal momento fez-se eterno beijo terno à beira-mar...
Orlando Caetano.
Repentinamente tudo parou.
O filme do universo fixou-se numa só imagem estática.
Tudo inerte, astros e astronaves.
Suspensos os ruídos o curso dos rios e o fumo das fábricas e as balas assassinas.
Tudo parou no espaço, a corrida às armas acabou e as sórdidas manobras dos magnatas.
Trovões e terremotos cataclismos tudo parou.
Só o mar continuou a ondular com lampejos de luar na noite em que enlaçados meigamente nos olhamos, nos beijamos longamente.
Foi um amplexo tão forte, tão crepitante de afeto que fez parar o universo...
E no embalo materno do oceano a cantar tal momento fez-se eterno beijo terno à beira-mar...
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