quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Incessantes buscas interiores...


Incessantes buscas interiores...
Arneyde T. Marcheschi


Sinto a flecha do cupido entrando no seu corpo e cravando-se em meu coração, numa cumplicidade silenciosa,
delirante da nossa paixão.

Quero na busca inocente do amor, mergulhar na intimidade do teu ser para mostrar-lhe a pureza que é a essência sublime da natureza, calando-te com os beijos meus.

Confesso, teus lábios, são duas chamas acesas, que me incendeiam o coração, a alma, o corpo, que me fazem perder o juízo despertando loucas sensações se tornando difícil demais de segurar as emoções.

Na noite silenciosa, recordo seu corpo perfumado, deitado a meu lado...
Sua pele sedosa como veludo.
Nossas trocas de caricias, realizando sonhos e fantasias...

Nos levando ao ápice do gozo numa suave magia e sedução.
Tudo isso já faz parte do passado, são retalhos da alma que costuro, velhas fotos em preto e branco que se mesclam as lembranças lindas sempre vivas, que jamais quero olvidar e nem do meu coração tirar.

Acostumei-me com as saudades, elas me fazem companhia, nas noites frias de solidão, onde entre rimas e versos eu me exprimo desnudando-me inteira aos olhos das pessoas...

Tentando compor os versos que traduzem meus mais íntimos e particulares sentimentos.
Nem sei se me entendem...
Nem me interessa saber...

Só você que tem que me entender acreditar, que quando tento penetrar e me aprofundar nos mistérios da vida, o faço só para tentar compreender os mistérios da morte, fazendo mil estudos e pesquisas para saber, se ainda posso continuar acreditando em um nosso lindo, majestoso e glorioso reencontro de almas...

Se, devo continuar a amá-lo, guardar-me para você, imaginando-o no amanhã de mãos dadas aqui comigo, nesse mesmo cenário, entre papeis pelo chão espalhados, dividindo sorrisos e momentos de felicidades escrevendo o final da nossa linda história de amor.


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