Coração desatado
Cynthia Andrade
Dói quando nosso coração não mais tem atado o nó.
Quando a paixão nos desabita.
Pior ainda é quando a coragem da ação não vem.
E nos deixamos ficar.
Com laços desfiados, com olhos amargurados.
Com boca vazia, com mãos que nem mais pedem.
E de repente um refúgio.
No meio do caminho...
Uma cabana que nos agasalha do frio.
Da dor de sentir-nos tão desprotegidamente sós.
Acaso ou destino?
Mas foi no caminho...
Sem desvio ou desatino.
Não foi busca, nem foi pressa.
Muito menos reação.
Apenas surgiu.
E o coração desatado sentiu-se novamente acomodado.
Aninhou-se com vontade.
Entregou-se com paixão.
Ficou feliz em sentir-se novamente acarinhado.
E apesar de tudo, não quer se vê mais uma vez desatado.
Mas há o medo de que tanto desvario o deixe novamente desabitado.
Desvencilhado para sempre daquilo que encontrou sem nunca ter procurado.
06/01/08
Cynthia Andrade
Dói quando nosso coração não mais tem atado o nó.
Quando a paixão nos desabita.
Pior ainda é quando a coragem da ação não vem.
E nos deixamos ficar.
Com laços desfiados, com olhos amargurados.
Com boca vazia, com mãos que nem mais pedem.
E de repente um refúgio.
No meio do caminho...
Uma cabana que nos agasalha do frio.
Da dor de sentir-nos tão desprotegidamente sós.
Acaso ou destino?
Mas foi no caminho...
Sem desvio ou desatino.
Não foi busca, nem foi pressa.
Muito menos reação.
Apenas surgiu.
E o coração desatado sentiu-se novamente acomodado.
Aninhou-se com vontade.
Entregou-se com paixão.
Ficou feliz em sentir-se novamente acarinhado.
E apesar de tudo, não quer se vê mais uma vez desatado.
Mas há o medo de que tanto desvario o deixe novamente desabitado.
Desvencilhado para sempre daquilo que encontrou sem nunca ter procurado.
06/01/08
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