A leveza do silêncio
Joaquim Marques / Theca Angel
Quão leve és - silêncio - quando acalmas o
sibilar do vento que fustiga montes…
Permites ouvirmos murmúrio das fontes
aplaudes o belo não batendo palmas!
Quão solene - silêncio - é tua presença
abraçando a terra, circundando vales...
Parece arrefeceres todos os males a vida
levando à calma contradança.
És etérea via nos templos sagrados onde
tantos recorrem pra falar com Deus
pedindo p’los ímpios e por erros seus
p’los entes queridos e por seus finados!
És a pedra a rolar quieta no caminho o
segredo daquele que segue solitário...
És a prece do homem que sozinho...
Já não se julga em eterno calvário!
Dás voz às estrelas que sem fazer ruído
cintilam nas noites e falam pra lua...
Silêncio és eco nos vales e prados!
O teu calar é voz, força, é pranto...
A brisa que passa em suave acalanto
És a reminiscência mansa do passado!
Com tua leveza dás paz e acalmas corações
aflitos, assaz conturbados…
Sem peso, transmites consolo às almas!
Doce sentir que devolve à calma...
Suaviza a face e distende os lábios
seguro porto do homem que é sábio!
Portugal - 2/2010 / Brasil - 2/2010
Joaquim Marques / Theca Angel
Quão leve és - silêncio - quando acalmas o
sibilar do vento que fustiga montes…
Permites ouvirmos murmúrio das fontes
aplaudes o belo não batendo palmas!
Quão solene - silêncio - é tua presença
abraçando a terra, circundando vales...
Parece arrefeceres todos os males a vida
levando à calma contradança.
És etérea via nos templos sagrados onde
tantos recorrem pra falar com Deus
pedindo p’los ímpios e por erros seus
p’los entes queridos e por seus finados!
És a pedra a rolar quieta no caminho o
segredo daquele que segue solitário...
És a prece do homem que sozinho...
Já não se julga em eterno calvário!
Dás voz às estrelas que sem fazer ruído
cintilam nas noites e falam pra lua...
Silêncio és eco nos vales e prados!
O teu calar é voz, força, é pranto...
A brisa que passa em suave acalanto
És a reminiscência mansa do passado!
Com tua leveza dás paz e acalmas corações
aflitos, assaz conturbados…
Sem peso, transmites consolo às almas!
Doce sentir que devolve à calma...
Suaviza a face e distende os lábios
seguro porto do homem que é sábio!
Portugal - 2/2010 / Brasil - 2/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário