sexta-feira, 18 de maio de 2007

O Tempo.


O Tempo.
António Zumaia

A vida foi num beijo que me deste, enfeitada de rosas… linda cor;
Foi quando em meus braços te fizeste, a divina mulher do nosso amor.
Recreaste no sonho a ilusão, foi plantado nas rosas do teu leito…
Sob os seios palpita um coração, que para amar, eu sei que foi eleito.
Vou viver nas capelas já perdidas, luz que pelos vitrais, se vai escoando.
Ás ordens desse templo… são rendidas.
Porque a vida por nós já vai passando, abrindo cruelmente novas feridas,o nosso tempo, vai-se já findando.
Sines – Portugal
05/05/2007

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